Operações da empresa de patinetes elétricos Lime serão encerradas em cidades como Atlanta e San Diego, nos Estados Unidos, além de Buenos Aires (Argentina), Lima (Peru), Rio de Janeiro e São Paulo na América do Sul.
Entenda a crise financeira da Lime
De acordo com relatório da Axios, a empresa está fechando 12 filiais pelo mundo e tendo que demitir 14% dos seus funcionários, cerca de 100 pessoas. A mudança ocorrerá durante o inverno, período em que há a maior baixa nos lucros devido à queda significativa no número de passageiros.
Tecnologia, negócios e comportamento sob um olhar crítico.
Assine já o The BRIEF, a newsletter diária que te deixa por dentro de tudo
Muitos especialistas afirmam que o mercado de transportes está saturado, fazendo com que companhias como Uber, Lyft, Bird e a própria Lime precisem traçar novas estratégias para continuar lucrando. Em meio a essa crise, a Lime perdeu aproximadamente US$ 300 de dólares apenas em 2019, com mais de US$ 420 milhões em receita bruta. Reparos de aparelhos e baixa no uso de patinetes podem ter contribuído para essa forte diminuição nos lucros.
Otimismo em relação ao futuro
O CEO da Lime, Brad Bao, usou um comunicado online para confirmar que a empresa realmente deixará algumas cidades. No entanto, ele afirmou que a principal meta para 2020 é a independência financeira e que está muito confiante de que a Lime será a primeira empresa do ramo de mobilidade da próxima geração a alcançar altos índices de lucratividade.
Já Joe Kraus, presidente da Lime, negou quando perguntado pela Axios se a companhia estaria à beira da falência.
Fontes