A Google será investigada pelo Conselho Nacional de Relações Trabalhistas dos EUA (NRLB) por violação de leis locais, como demissão ilegal e proibição de atividades sindicais de quatro ex-funcionários. A situação veio à tona após um grupo de colaboradores terem protestado em sua sede em São Francisco, devido à suspenção de Rebecca Rivers e Laurence Berland, então googlers, por supostamente terem criticado a gigante das buscas.
Logo, o caso teria levado à posterior demissão de ambos e mais duas pessoas no último feriado de Ação de Graças. Com isso, os ex-funcionários decidiram denunciar a Google ao NRLB na última quinta-feira (05), sob alegação de violação de normas trabalhistas.
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Depois, na plataforma Medium, também acusaram a companhia de “punir” quem questiona suas políticas e ações quanto a temas, como: imigração, LGBTQ e parceria com governo chinês no projeto Dragonfly — versão censurada do buscador no país.
Google nega acusação
Em sua defesa, a Google diz ter sido motivada a desligá-los por invadirem e compartilharem informações internas. “Demitimos quatro indivíduos envolvidos em violações intencionais e frequentes de nossas políticas de segurança de dados, incluindo acesso e disseminação sistemática de materiais e trabalho de outros funcionários”. “Ninguém foi demitido por levantar preocupações ou debater as atividades da empresa”, argumentou em comunicado.
Essa não é a primeira vez que a Google esteve envolvida em polêmica com seus funcionários. Nos últimos dois anos, a atuação da empresa em casos de assédio sexual, tratamento de criadores de conteúdo LGBTQ e parcerias controversas com militares foram motivos de protestos de googlers. Para evitar e lidar com possíveis crises dessa categoria, a empresa teria contratado um escritório de advocacia especializada.
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