A Xiaomi está se preparando para entrar em mais um mercado que, se abraçar a companhia assim como países como China e Índia, pode fazer ela ser ainda mais dominante no setor de eletrônicos. É o Japão, que deve receber os seus primeiros produtos da fabricante em algum momento de 2020.
Segundo o Nikkei Asian Review, os planos de expansão foram revelados pela companhia nesta segunda-feira (4). "Múltiplos modelos" serão oferecidos, incluindo smartphones e wearables. Nomes ainda não foram definidos pela marca, mas a comercialização será no formato já tradicional da empresa: lojas onlines e pop-up em locais específicos. Depois de algum tempo, é possível que a Xiaomi faça parcerias com operadoras para lançar celulares já com planos de dados, algo comum no país.
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Como obstáculo, a falta de cuidados com a privacidade é uma preocupação que o consumidor japonês talvez tenha com a empresa chinesa — principalmente por causa das acusações contra a Huawei. "Nós cooperamos com empresas como a Google. Temos uma reputação de respeitar regras sobre dados pessoais na Europa e faremos o mesmo no Japão", afirmou o chefe de operações internacionais da Xiaomi, Wang Xiang. Atualmente, a empresa é a quarta maior do mundo no mercado de smartphones.