O que parecia uma novela interminável finalmente está próxima de um desfecho. A guerra comercial entre China e Estados Unidos deve ser resolvida em breve, de acordo com a Bloomberg. O acordo da "Fase Um" entre os presidentes Donald Trump e Xi Jinping já está em fases avançadas de negociação e logo um local de assinatura deve ser definido.
De acordo com o Secretário do Comércio dos EUA, Wilbur Ross, as licenças para companhias chinesas voltarem a negociar normalmente com empresas norte-americanas serão expedidas "muito em breve". Iowa, Havaí, Alasca ou localizações na China foram sondados para receber o encontro dos políticos, mas Trump faz questão de assinar o tratado em seu próprio país.
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"Estamos em boa forma, fazendo um ótimo progresso e não há razão para que isso não aconteça", afirmou Ross sobre a assinatura ainda em novembro. Entretanto, ele tenta não se mostrar exageradamente otimista, já que nem todos os termos foram acertados entre os dois países. Atualmente, o EUA impõem tarifas pesadas de importação para a China, e amenizá-las ou até retirá-las pode ser uma das exigências.
O que muda?
Com a assinatura do tratado que estabelece uma trégua entre as nações, companhias chinesas listadas como "perigosas" pelo governo dos EUA podem atuar novamente em território norte-americano. Já as companhias estadunidenses podem voltar a fornecer componentes e serviços para gigantes asiáticas. Isso vale para setores variados da tecnologia, desde dispositivos móveis até agricultura.
Trump chegou a prometer a aprovação rápida de algumas das licenças de empresas chinesas, mas até agora o processo não avançou.
A Huawei deve ser uma das empresas mais beneficiadas. Além de líder em telecomunicações e principal empresa por trás da infraestrutura do 5G, a empresa lançou um smartphone sem a suite de aplicativos da Google — o Huawei Mate 30.