O vice-presidente e herdeiro da Samsung, Lee Jae-yong, começou nesta sexta-feira (25) a enfrentar um novo julgamento por acusações de corrupção. As denúncias iniciais ocorreram em 2017, quando o executivo foi preso e condenado a cinco anos e prisão. Entretanto, no ano seguinte, ele foi libertado após decisão da Justiça baseado em um recurso.
Só que o caso de Lee passou por uma revisão e os tribunais decidiram que ele deve passar por um novo julgamento — que, na pior das hipóteses, pode ampliar a pena e fazer ele voltar à reclusão.
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Em seu mais recente depoimento, Lee pediu desculpas por "causar preocupação a muitas pessoas". Ele ainda recebeu orientações do juiz para "permanecer humilde" e acatar qualquer decisão que seja tomada.
Relembre o caso
Lee, de 51 anos, é neto do fundador da Samsung, Lee Byung-Chul. Ele é acusado dos seguintes crimes: suborno, ocultação de ativos no exterior, desfalque, perjúrio e obtenção de lucros a partir de atividade criminosa. Todas essas atividades estão relacionadas em casos que envolvem uma troca de favores com o governo da Coreia do Sul — cuja presiente na época, Park Geun-Hye, sofreu impeachment após forte pressão popular.
Segundo advogados ligados ao caso, como o suposto suborno envolve altas quantias, é possível que o executivo tenha que voltar para a prisão. A previsão é de que o julgamento demore vários meses para ser concluído.
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