Em vésperas de Black Friday, o Correios dá uma nova surpresa desagradável àqueles que pretendiam aproveitar as ofertas online de lojas. A estatal confirmou um aumento médio de 6,34% nas tarifas de postagens por pessoa física.
Em fevereiro, os Correios haviam anunciado um reajuste de 8,03%, valor médio bastante próximo da variação do Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), 7,54%. O novo aumento é superior ao dobro da inflação acumulada nos últimos 12 meses (2,89%), segundo o IPCA.
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Vários serviços tiveram seus preços alterados pelo reajuste, são eles: Sedex Hoje; Sedex 10; Sedex 12 e PAC. No entanto, o reajuste médio para cada tipo de encomenda não foi divulgado por “sigilo comercial”, segundo os Correios.
A estatal justifica o aumento médio dos valores de encomendas como uma atualização dos preços para “readequação do impacto dos custos na prestação de serviços”, alegando se tratar de um “mercado concorrencial”.
Aqueles que possuem contratos com os Correios são serão afetados pelo reajuste. Por outro lado, a média divulgada pode variar por tipo de entrega, origem e destino do pacote.
Vale lembrar que é um período bastante delicado para a estatal, visto que ela está no olho do governo federal para desestatização. Embora esse processo seja lento e ainda leve alguns anos para se concluir, as ações da empresa durante esse período são determinantes para o futuro de sua administração e funcionários.
Atualização: 22/10/19 - 12h02
A versão original desta notícia citava o Mercado Livre como exemplo de loja online que seria afetada pelo reajuste dos correios. Em contato com o TecMundo, entretanto, o Mercado Livre afirmou que esse reajuste não vai afetar o valor do frete de compras feitas em sua plataforma.
Fontes