Líder absoluto no Brasil, a Uber trouxe o conceito de “motorista de aplicativo” para o Brasil. Agora, com mercado em expansão e outras empresas introduzindo seus serviços nesse meio, a empresa começa a perder parte de seus consumidores, que agora estão optando pelo 99 ou outras alternativas para transporte.
Os dados são provenientes da nova edição da pesquisa do site Panorama Mobile Time em conjunto com a Opinion Box sobre o comércio móvel brasileiro. Desde que teve seu controle acionário comprado pela chinesa DiDi em janeiro de 2018, o crescimento de passageiros no app 99 é vertiginoso e já representa 22% do total de solicitação de veículos particulares.
Tecnologia, negócios e comportamento sob um olhar crítico.
Assine já o The BRIEF, a newsletter diária que te deixa por dentro de tudo
A porcentagem representa as respostas dos 2.024 entrevistados pela internet entre o dia 21 e 25 de agosto de 2019. Nela são analisadas tendências do brasileiro no uso do smartphone e internet. Os dados detalham hábitos em diversos setores, desde apps de carros particulares a e-commerce e delivery de comida.
Apps de motoristas particulares mudaram para melhor a dinâmica das cidades. Por outro lado, a alta taxa de desemprego aumentou consideravelmente a oferta de motoristas para os aplicativos. Esse crescente mercado conta com 75% dos brasileiros solicitando corridas pelo país e valores baixos criam competição até com transporte público.
Por fim, atualmente o Uber conta com a preferência de 73% dos 1.510 entrevistados nessa seção, mas segue em queda. Enquanto isso, outras alternativas não detalhadas crescem 2 pontos percentuais e chegam a 5%.
Pagamento por proximidade, e-commerce e mais
A importância dos smartphones tem crescido consideravelmente entre os brasileiros. Um exemplo disso é o uso de NFC para pagamentos no lugar do uso de cartão que, em conjunto com a popularização dessa ferramenta entre bancos e máquinas de cartão, já foi utilizado por 17% dos brasileiros.
Obviamente, o pagamento por NFC tem se popularizado entre brasileiros da classe A e B, a maioria do sexo masculino e jovem (até 29 anos). Isso se dá pelo aumento do poder aquisitivo dessa faixa etária como também o uso de cartão de crédito — além de exigir um smartphone moderno, pelo menos pertencente ao mercado intermediário.
Outro destaque da pesquisa é a parcela dominante (73%) de usuários que prefere fazer compras por smartphones a utilizar um desktop para a tarefa. O método de pagamento preferido dessas pessoas é o cartão de crédito e aqueles que não fazem compras pelo dispositivo alegam “não confiar” nos sites de compra.
Quer conferir a pesquisa completa? Solicite o download gratuitamente aqui.
Fontes