A Huawei está pronta para voltar com tudo ao mercado de smartphones, mesmo com a guerra comercial contra os Estados Unidos ainda longe do fim. Quem afirma isso é o fundador e CEO da fabricantes, Ren Zhengfei, em entrevista à agência de notícias Reuters.
Segundo o executivo, o impacto causado pelas sanções e proibições de Donald Trump foi "menor do que o esperado", e que os números oficiais serão conhecidos apenas no ano que vem, com o relatório do ano fiscal completo. Zhengfei chuta que a redução das vendas de celulares será de cerca de US$ 10 bilhões — um valor extremamente alto, mas muito abaixo das expectativas anteriores.
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Vale lembrar que as vendas da empresa na China subiram, já que o sentimento patriótico impulsionou o apoio à marca. Além disso, os EUA aumentaram em 90 dias o prazo para renegociação de empresas norte-americanas com a Huawei — algo tido como "insignificante" pelo CEO, que rebate dizendo que a empresa está "completamente preparada" para sobreviver com o banimento, inclusive no mercado de processadores. Neste caso, ela deve recorrer aos chips da HiSilicon, uma unidade própria e local.