O ex-engenheiro da Google, Kevin Cernekee, confirmou a uma rede de TV americana sua declaração de que a companhia estaria se esforçando para garantir que o presidente dos EUA, Donald Trump, não seja reeleito em 2020.
Cernekee foi demitido em 2018 por fazer uso indevido de equipamentos da empresa, incluindo seu sistema de software para acesso remoto. Ele, contudo, tem convicção de ter sido afastado por causa de suas opiniões conservadoras e chegou a fazer uma reclamação ao departamento de recursos humanos da Google, antes de sua demissão, dizendo que os funcionários conservadores estavam sendo "maltratados".
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A Google é preconceituosa, diz Cernekee
Durante a entrevista, Cernekee alegou que, quando Trump venceu, em 2016, os executivos da Google "ficaram desesperados" e "prometeram que isso nunca mais aconteceria novamente". Ele ainda acusou a empresa de ter informações abrangentes sobre todos os eleitores americanos e que estaria disposta a utilizar esse banco de dados para "construir perfis psicológicos" com o objetivo de influenciar na decisão final de voto dessas pessoas.
É importante ressaltar que o ex-funcionário não apresentou qualquer prova ou evidência que pudesse corroborar suas alegações. Também não há outras "fontes" falando sobre essa suposta perseguição.
No momento, Cernekee está trabalhando para outra empresa de tecnologia e pediu a atuação da justiça norte-americana para apurar as denúncias trabalhistas contra a Google e muitas outras companhias de mídia social, nas quais muitos dos funcionários "denunciantes" têm suas opiniões refreadas.
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