A fabricante LG divulgou nesta terça-feira (30) o relatório financeiro trimestral da companhia, cobrindo o período entre abril e junho de 2019. As expectativas já não eram muito altas em relação a um eventual crescimento, em virtude do desempenho atual da marca, mas ela ao menos conseguiu apresentar alguns pontos positivos em certos setores.
No geral, a empresa alcançou receita de US$ 13,4 bilhões só em vendas e um lucro operacional de US$ 559,4 milhões. Se isso é bom? Em comparação ao mesmo período do ano passado, o total representa um aumento de 4,1% na comercialização de produtos, mas 15,4% na redução dos lucros.
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Os pontos positivos
Os setores que mais deram alegria no trimestre foram Home Appliance & Air Solution, Vehicle Component Solutions e Business Solutions.
Embalados pelo desenvolvimento da IoT nos Estados Unidos, na Coreia do Sul, na Europa e no Oriente Médio, os produtos para residências acumularam US$ 5,23 bilhões em vendas, recorde da divisão em toda a história da marca.
Já os produtos de infotenimento para veículos cresceram 63% em relação a 2018, quando a empresa ainda começava na área.
Por fim, o setor de negócios corporativos se beneficiou de pedidos generosos de telas informativas LED e OLED e painéis solares para uso comercial, superando até o trimestre anterior.
Os pontos negativos
A dependência do setor de produtos para casas mostra os problemas em outras áreas. Uma delas é a divisão de smartphones, que já apresenta perdas há algum tempo. Dessa vez, a receita gerada foi de US$ 1,38 bilhão, 21,3% a menos do que no mesmo período do ano passado.
Os principais fatores, segundo a companhia, foram os "preços agressivos de marcas chinesas" e "a demanda estagnada no mercado de celulares", além de gastos na promoção de novos modelos. Ainda assim, houve um crescimento em relação ao início do ano, graças a modelos de baixo custo e reposicionamentos em alguns mercados. A empresa aposta forte no 5G para o resto do ano.
Nem mesmo o poderoso setor de televisores emplacou desta vez. As vendas fora 4,5% menores do que em 2018 por "um declínio na demanda em regiões como Europa e América Latina", cujo boom foi no mesmo período do ano passado, em função da Copa do Mundo na Rússia. A empresa ainda viu o lucro cair por causa de investimentos internos, mas aposta nas tecnologias de tela OLED, NanoCell nas TVs Ultra HD para virar o jogo.
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