Fontes da Reuters afirmaram que algumas relações entre empresas dos Estados Unidos e a Huawei podem ser restabelecidas entre duas e quatro semanas. As licenças de comercialização seriam permitidas em casos que não oferecessem riscos à segurança norte-americana.
De acordo com a fonte da Reuters, seriam avaliados, neste primeiro momento, caso a caso para determinar a possibilidade de acordos comerciais. Ainda não está claro quais empresas seriam liberadas da sanção.
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Corte de relações
A Huawei perdeu o acesso a tecnologias norte-americanas no primeiro semestre de 2019 após entrar para uma lista de empresas consideradas perigosas para a segurança do país. Dessa forma, além do acesso a chips e peças, a chinesa também teria restrições quanto ao uso do sistema operacional Android.
Como resposta, a Huawei deu continuidade ao desenvolvimento de tecnologias próprias. Mas esta solução não seria a melhor para nenhum dos lados: a chinesa teria que dispor de recursos e tempo no desenvolvimento de algo que não seria completo e competitivo em tão pouco tempo, enquanto as norte-americanas perderiam um grande parceiro comercial.
O lobby das fabricantes de chip dos EUA e a conversa de Donald Trump com o presidente chinês impulsionaram o afrouxamento das regras das sanções. Ainda não se conseguiu provar que a Huawei tenha, de alguma forma, oferecido risco à segurança dos EUA.
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