A IBM confirmou nesta terça-feira (09) a aquisição da Red Hat, reforçando a posição dominante da companhia nos mercados de serviços híbridos em nuvem. O valor da compra de todas as ações da antes concorrente ficou em torno de US$ 34 bilhões.
Como resultado, as duas marcas unirão esforços de tecnologia híbrida na nuvem para o mercado corporativo, aproveitando a experiência de uma com a escala e a variabilidade de serviços da outra. Um dos objetivos é oferecer e expandir as plataformas multicloud de próxima geração, posicionando de vez a gigante norte-americana como uma das referências nessa indústria.
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O anúncio foi realizado em outubro de 2018, mas ainda aguardava pendências burocráticas e aprovações. A dupla continuará dando preferência para tecnologias e plataformas de código aberto, com tecnologias que incluem Linux e kubernetes. Elas já estabeleciam parcerias na indústria há 20 anos.
Como fica a divisão?
A empresa recém-adquirida confirmou que, apesar da compra, ela se manterá independente e neutra, mesmo agora fazendo parte oficialmente da divisão de Nuvem e Softwares Cognitivos da nova dona. O comando também permanecerá com o atual CEO, Jim Whitehurst, que passa a integrar a equipe de gerenciamento sênior da nova responsável.
Além disso, eventuais parcerias já estabelecidas ou futuras permanecerão em aberto: elas já têm laços com alguns dos grandes nomes do mercado de armazenamento e servidores, como Amazon Web Services, Microsoft Azure, Google Cloud e Alibaba.
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