A polícia civil da Espanha prendeu 35 pessoas e está investigando outros 22 suspeitos de formarem um grupo de lavagem de dinheiro usando bitcoin. A organização criminosa teve os bens bloqueados, mas não antes de movimentar altas quantias: estima-se que ela tenha obtido 600 mil euros de forma ilegal e "lavado" mais de 1 milhão de euros por meio de outros negócios. O plano envolvia diversos métodos de roubo de dados, utilizando práticas como phishing, skimming e ataques por meio de BIN.
Tudo começou a desmoronar a partir de uma denúncia feita por uma empresa de aluguel de veículos que descobriu que uma conta passada por um cliente era de um cartão fraudado. A partir daí, alguns dos membros da quadrilha transformavam a quantia em bitcoins que depois eram aplicadas em fundos de empresas falsas em países da África ou do leste europeu. O dinheiro foi usado para pagar hotéis, voos, veículos e equipamentos tecnológicos que provavelmente seriam usados para mais golpes.
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Segundo o jornal La Verdad, cerca de 210 pessoas foram vítimas do golpe na Espanha e outras 20 em países como Israel e Dinamarca. Ao todo, 104 cartões de crédito tiveram dados e quantias roubadas.
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