A Uber começou a operar na bolsa de Nova York nesta sexta-feira (10) e chegou com ações custando menos que o esperado inicialmente. A companhia precificou seu IPO (Oferta Pública Inicial, na sigla em inglês) em US$ 45 por ação, resultando em um valor de mercado de US$ 82 bilhões.
O preço mais baixo pode ter sido uma estratégia para evitar passar pelo mesmo problema da Lyft, principal concorrente da Uber nos Estados Unidos e que abriu seu capital em março deste ano. Embora tenha tido uma boa abertura na bolsa (US$ 87), as ações da Lyft despencaram nas semanas seguintes, sendo atualmente negociadas por US$ 55.
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Assim como sua rival, a Uber vai precisar convencer os acionistas de que pode se tornar lucrativa nos próximos anos. Em 2018, a companhia teve um prejuízo de US$ 3 bilhões, mesmo com um faturamento de US$ 11 bilhões, e ainda não há previsão para que ela consiga reverter essa situação.
Em reuniões com potenciais investidores, o executivo-chefe Dara Khosrowshahi defende que a Uber não quer ser apenas uma empresa que leva pessoas para outros locais, mas sim uma companhia de tecnologia que ofereça soluções em toda a área de transporte.
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