A TIM apresentou nesta quarta-feira (8) os resultados do primeiros trimestre e, além dos bons resultados (veja logo abaixo), voltou a falar de unir a infraestrutura das operadoras em cidades com menos de 30 mil habitantes. Um pequeno município, com 7 torres divididas entre três empresas com conexões 3G e 4G, poderiam, por exemplo, criar um compartilhamento completo para oferecer cobertura 4G mais ampla para todos.
A companhia vem batendo nessa tecla já há algum tempo. "A competição acontece nos serviços, não na infraestrutura. Acreditamos muito que há oportunidades. Nós ampliamos o acordo com a Oi para o 800 MHz e queremos mais", afirmou Leonardo Capdeville, CTIO da TIM Brasil, segundo o Convergência digital.
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Para o executivo, não faz sentido “ter três ou quatro operadoras em uma mesma cidade” de pequeno porte. A proposta também poderia favorecer a digitalização no campo, onde atualmente cresce o setor da Internet das Coisas.
TIM fecha o Q1 em alta na comparação com 2018
A companhia fechou o primeiro trimestre com lucro de líquido de R$ 251 milhões (alta de 2,5% ao ano) e receita líquida de R$ 4,19 bilhões (aumento de 1,7% ano a ano). A alta foi puxada pelo aumento na adesão do pós-pago, de 11,4% em comparação com 2018, e incremento na receita da telefonia fixa.
A banda larga Tim Live disparou 34,9% em relação ao mesmo período da temporada passada, com receita fixa de R$ 229 milhões (mais 11,6%). Os investimentos também cresceram, 6%, com total de R$ 650 milhões. Com isso, a TIM chega a 55 milhões de clientes, dos quais 34,5 milhões são pré-pagos e 20,5 milhões são pós-pagos. Os usuários 4G somam 35,5 milhões e a TIM Live alcançou 486 milhões de clientes.