A Xiaomi anunciou hoje que a sua divisão de chips está sendo desmembrada da companhia para formar uma nova empresa. Chamada de Dayu (ou “peixe grande” em mandarim), ela tem como missão dar mais foco em pesquisa e desenvolvimento em inteligência artificial (IA) aplicada à Internet das Coisas (IoT).
E uma das características mais curiosas da Dayu é que apenas 25% das ações da empresa está sob posse da Xiaomi: todo o restante está distribuído entre os seus funcionários, algo bastante incomum para uma companhia convencional.
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Investimento pesado
A iniciativa é parte de um investimento de US$ 1,5 bilhão no setor conhecido como AIoT anunciado pela empresa em janeiro. Até o momento do desmembramento e do surgimento da Dayu, a Xiaomi concentrava os seus esforços na área de chips em torno da Pinecone, uma subsidiária criada em 2014.
Entre os frutos já produzidos pela subsidiária está o Surge S1, primeiro chipset totalmente caseiro da Xiaomi. Agora, tudo indica que a companhia chinesa deve se tornar um nome cada vez mais presente em embates que normalmente se veem apenas os nomes de Qualcomm, MediaTek e Samsung.
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