Não é só o valor de uma Bitcoin que continua caindo. Segundo uma pesquisa da empresa Diar, especializada em Blockchains, o volume de câmbio de criptomoedas também alcançou seu pior patamar no início de 2019.
Na Binance, empresa de câmbio mais popular pelo número de transações diárias, o mercado estadunidense da Bitcoin ($BTC) teve uma queda de 40% em relação aos meses anteriores. Seu maior índice no ano passado foi de quase 12 bilhões em fevereiro, comparado a menos de 4 bilhões em janeiro deste ano.
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“Isso marca o pior período de transação da moeda desde seu ápice em 2017”, afirma a pesquisa.
A Coinbase, outra popular empresa de câmbio, também teve uma queda similar em suas atividades. Em janeiro deste ano, as transações alcançaram um pouco mais de 1 bilhão em Bitcoins nos Estados Unidos – uma queda de 7 bilhões se comparado ao mesmo período em 2018.
A baixa do mercado conseguiu parar até o crescimento da OKEx no último trimestre de 2018. A criptomoeda de Hong Kong viu seu volume de transação cair abaixo de 4 bilhões pela primeira vez desde novembro, o que quebrou o período de três meses de crescimento contínuo.
Em sua pesquisa, a Diar afirma que o declínio é resultado da falta de volatilidade sentida em todo o mercado de criptomoeda no último ano. Como o preço das criptmoedas está em declínio, o caminho lógico dos investidores é evitar transações no momento para evitar a perda de um lucro que será possível quando o valor voltar a subir.
Para tentar movimentar o mercado, a Binance recentemente anunciou uma parceria que permitirá a compra de algumas criptomoedas por meio de cartão de crédito. No entanto, a ideia é muito nova para saber se afetará o mercado de forma positiva.
Por sua vez, a Diar alerta que as plataformas de câmbio podem estar entrando um período de “novo platô”, no qual o volume de transações continuará baixo por um tempo enquanto investidores acumulam criptomoedas para uma nova alta do mercado.
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