Já faz alguns anos que os usuários reclamam do desempenho das baterias da Apple, que admite “desacelerar” a performance dos iPhones mais antigos para economizar a carga. A companhia chegou a ser acionada na Justiça por conta disso e, para amenizar a situação, pediu desculpas aos consumidores e realizou um programa de substituição, com peças gratuitas e mais baratas.
Segundo informações ventiladas nos bastidores, a Maçã teria trocado um total de 11 milhões de baterias a US$ 29 em seu programa de descontos. Esse é um número de 9 a 10 vezes maior do que a companhia costuma substituir normalmente em um ano e é 5 vezes acima das estimativas para solucionar essa questão.
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Essa seria uma das explicações do Tim Cook para a queda de receita no primeiro trimestre do ano fiscal da Apple, que começa em outubro e termina em dezembro. Uma fonte presente na reunião entre o CEO e os funcionários, afirma que o Q1 2019 fecha com perdas entre US$ 5 bilhões e US$ 9 bilhões por conta dos prejuízos de US$ 11 bilhões com essa questão das baterias.
Ainda assim, essa não seria a maior causa pelo total de ganhos, contudo, entra na lista da projeção do quanto deve entrar no Q2, algo entre US$ 89 bilhões e US$ 93 bilhões. Entre as maiores barreiras estariam a ascensão das rivais chinesas e seus poderosos aparelhos a preços mais acessíveis e o chamado “ano S”, que não traz mudanças no design dos iPhones, apenas o upgrade interno.
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