A Tesla subiu o valor da indenização por danos materiais, no processo contra o ex-funcionário Martin Tripp, para US$ 167 milhões. Em meados de 2018, a companhia entrou com o processo contra Tripp, alegando que ele roubou gigabytes de dados sigilosos e os distribuiu para terceiros. À época, emails vazados, entre o CEO Elon Musk (na imagem abaixo) e Tripp, mostraram trocas de acusações e agressões verbais.
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Martin Tripp, que era engenheiro de processos na Gigafactory da Tesla, apresentou uma queixa à Comissão de Títulos e Câmbio dos EUA em junho deste ano. Para ele, a Tesla vinha omitindo, de seus investidores, informações financeiras, além de estar comercializando carros com falhas de segurança. Para dar ênfase às suas alegações, Tripp postou fotos em sua conta no Twitter, de dentro da fábrica, mostrando as supostas irregularidades no processo de fabricação e as peças sucateadas.
A companhia negou as acusações e afirmou que Tripp não tem conhecimento técnico suficiente para fazer tais afirmações sobre segurança.
Em entrevista à CNBC, o advogado de Tripp, Robert D. Mitchel, disse que o valor exigido pela Tesla é absurdo e que está relacionado à alta do valor das ações que a empresa alcançou desde as declarações iniciais de seu cliente.
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