Após alguns anos complicados junto da Microsoft, a Nokia parece finalmente ter reencontrado o caminho correto. Ela ainda está longe de seus dias gloriosos de marca mais popular do mundo, mas a HMD Global, sua nova dona, garante que foram 70 milhões de unidades vendidas em apenas dois anos.
Tamanho sucesso se deve, basicamente, aos intermediários que são vendidos pela empresa em várias partes do mundo, mas o foco deve mudar em longo prazo. Segundo o site WinFuture, uma conversa com a diretora de relações públicas da Nokia na Alemanha Britta Gerbtracht, a companhia mira brigar contra os principais lançamentos do mercado nos próximos anos.
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Nokia vai mirar nos flagships a partir de 2019. (Fonte: Nokia)
A partir de 2019, a HMD/Nokia quer começar a resgatar uma tradição de inovação da marca, mas sem abrir mão de preços acessíveis. Em suma, a ideia é disputar na ponta, com smartphones dotados de recursos avançados, mas praticar preços menores do que as suas principais rivais.
“O foco principal no próximo ano será, inicialmente, fortalecer e consolidar a posição da HMD Global na faixa de preço de 300 e 400 euros, ou seja, os intermediários premium”, registra o WinFuture. “Ao mesmo tempo, no entanto, novos smartphones top de linha são esperados, e esse setor desempenhará um papel cada vez mais importante em 2020 e 2021”, complementa.
Além de nomes como Samsung, Apple e LG, a Nokia vai enfrentar nesse setor a presença cada vez mais marcante de companhias chinesas como Huawei, Oppo, Xiaomi e OnePlus. Será que a finlandesa tem gás para suportar essa briga?
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