A NASA pode oferecer viagens turísticas privadas até a Estação Espacial Internacional (International Space Station/ISS). De acordo com o jornal The Washington Post, a agência norte-americana estaria com amplo interesse em rentabilizar parte de suas atividades e estruturas para aumentar as receitas. Esse tipo de negócio já foi explorado no passado pela Rússia, que cobrava milhões de dólares, para oferecer a tripulantes de alto poder aquisitivo uma visão única da Terra e, claro, do espaço. Nesse sentido, a NASA poderia lucrar bastante com a iniciativa, e usar espaçonaves desenvolvidas pela SpaceX e Boeing para alcançar o objetivo.
A proposta foi lançada por um dos subcomitês consultivos da NASA e encaminhada para o atual administrador da organização, Jim Bridenstine. Essa decisão também seria parte de um conjunto de operações econômicas, com foco especial em ampliar as relações entre os setores privado e público dos Estados Unidos.
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Além disso, a ideia surge alguns meses após Bridenstine ter anunciado estar em busca de investidores para privatização da Estação Espacial Internacional. O assunto, entretanto, não durou muito depois de ter enfrentado críticas tanto de congressistas republicanos e democratas quanto da comunidade científica. De acordo com o jornal, explorar o turismo espacial da NASA dessa forma poderia ser um caminho para, mais tarde, concluir a privatização da ISS.
Ainda, o plano desenvolvido pelo subcomitê da agência espacial teria como meta diminuir as regras legais que impedem o uso da marca da NASA para fins comerciais. Conforme o grupo, atividades promocionais espaciais “poderiam melhorar o perfil público da NASA e encorajar os jovens a seguir carreiras em ciência, tecnologia, engenharia e matemática”.
Até o momento, a organização não aplica seu logotipo em foguetes usados em missões ou experimentos científicos espaciais, como forma de evitar divulgação publicitária para outras companhias. No entanto, parece que isso deve mudar, de forma que ela pode passar a ser uma concorrente de empresas como a Blue Origin, de Jeff Bezos, e Virgin Galactic, do Virgin Group.
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