A australiana Robyn Denholm, uma das diretoras independentes da Tesla, foi promovida ao cargo de presidente no lugar de Elon Musk, fundador da companhia. Musk está se afastando da posição finalmente, após ter aceitado a ação no último mês de setembro diante da exigência da Comissão de Títulos e Câmbio dos Estados Unidos após o bilionário ter publicado tweets que influenciaram no valor das ações da empresa.
Denholm deve deixar seu posto como CFO da empresa australiana Telstra para se dedicar à Tesla imediatamente
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A mudança é bastante bem vista em Wall Street – especialistas consideram que o comportamento “caótico” de Musk poderia contribuir para a desvalorização da Tesla no mercado. Para corrigir esse problema, apenas um personagem independente – como a agora ex-diretora Denholm – seria capaz de apaziguar os ânimos e trazer uma ordem maior para a empresa.
“Acredito nesta empresa, acredito em sua missão e estou ansiosa para ajudar Elon e a equipe da Tesla a alcançar rentabilidade sustentável e gerar valor de longo prazo para os acionistas”, disse Denholm em uma publicação. Elon Musk tinha até a semana que vem para deixar o cargo, mas foi permitido que o bilionário mantivesse uma posição no conselho administrativo da Tesla.
Full time
Denholm deve deixar seu posto como CFO da empresa australiana Telstra para se dedicar à Tesla imediatamente. Ela atuará como presidente em tempo integral e também deixará temporariamente a presidência do comitê de auditoria da Tesla até que saia da Telstra.
Apesar das mudanças no conselho administrativo da Tesla, a empresa registrou um lucro recorde no terceiro trimestre no mês passado, muito acima das expectativas de consenso. Um dos principais motivos foi o aumento das vendas do Model 3, fabricado pela empresa, além de um aumento inesperado nas vendas de créditos de emissão de carbono.