A crise na Venezuela não para de crescer e, a partir de agora, está diretamente relacionada à tecnologia. Isso porque a mais recente medida do presidente Nicolás Maduro foi adotar uma nova moeda que é totalmente ligada à já existentes criptomoeda do país, a petro.
O "bolívar soberano" substitui o bolívar tradicional e começou a circular na última segunda-feira (20). Ele tem cinco zeros a menos para ajudar a conter a inflação e, como está vinculada ao petro, também está totalmente ligada à variação do preço do barril de petróleo exportado pelo país.
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Oficialmente, 1 petro passa a valer US$ 60 ou 3,6 mil bolívares soberanos — ao menos neste início de aplicação das medidas. A população espera que a nova moeda traga maior poder de compra para os venezuelanos e signifique o reabastecimento de mercados e outros estabelecimentos.
Já a oposição a Maduro diz que o petro é ilegal e condena o uso da criptomoeda, especialmente por conta da instabilidade e o uso em negócios políticos do país.
Juntamente dessas medidas, alguns subsídios no setor de combustíveis foram cortados, o que significa um eventual aumento no setor.
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