A história oficial contava que o computador Apple Lisa recebeu este nome porque “Lisa” seria um acrônimo para Local Integrated Software Architecture. Contudo, em seu livro de memórias no qual relata a conturbada relação com o pai, Lisa Brennan-Jobs, filha de Steve Jobs, conta que a máquina de fato recebeu este nome como uma homenagem feita a ela pelo pai.
A mais famosa biografia de Jobs, escrita por Walter Isaacson, já trazia a confirmação, mas, agora, ela volta à tona de uma maneira bastante curiosa. No livro chamado “Small Fry” (ainda não publicado e livremente traduzido como “Peixe Pequeno”), Lisa conta que foi vocalista da banda irlandesa U2 Bono Vox quem “extraiu” a verdade de Jobs.
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Aos 27 anos, em 2006, Lisa e o pai partiram em uma viagem de iate com pelo Mar Mediterrâneo e pararam em uma casa de campo de propriedade de Bono localizada ao sul da França. Lá, o cantor perguntou ao cofundador da Apple sobre a verdadeira origem do nome e ele confirmou que, sim, era uma homenagem à filha.
Lisa Brennan-Jobs, ainda criança, junto do seu pai, o cofundador da Apple Steve Jobs.
Esse relato por si só já é curioso, mas ganha contornos ainda mais interessantes quando levamos em conta que Jobs não era exatamente um pai amoroso e presente na vida de Lisa. Nascida em 1978, ela só teve a paternidade reconhecida em 1980, após um teste de DNA provar que Jobs era mesmo o seu pai.
Durante o ensino médio, ela chegou a perguntar para Jobs se o Apple Lisa tinha sido nomeado em sua homenagem, o que o homem negou “em tom desdenhoso”, escreve a jovem em suas memórias. Daí a surpresa da jovem Lisa quando ela ouviu a confirmação da boca de seu pai. “Foi a primeira vez que ele confirmou, obrigado por perguntar”, disse ela a Bono Vox na ocasião.
O livro de memórias de Lisa Brenna-Jobs será publicado em 4 de setembro deste ano, mas teve um trecho publicado no site da Vanity Fair.
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