Imagine a seguinte situação: você é dono de uma grande empresa multinacional que possui filiais em todo o mundo, o que significa uma equipe de aproximadamente 380 mil funcionários espalhados pelo planeta. Você tem alguma ideia de como poderia acompanhar a produtividade de todos eles?
Pois é, este é um problema que a IBM teria que enfrentar se não tivesse chegado a uma solução simples. Agora, a empresa irá utilizar a IA Watson para tentar prever como será o comportamento dos funcionários no futuro: na teoria, a inteligência artificial poderia fornecer relatórios de produtividade individuais dos contratados, com base nas informações que já estão disponíveis no banco de dados da empresa. Futuramente, estes dados produzidos poderiam ser utilizados para fazer outras previsões e assim por diante.
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A Watson Analytics trabalha analisando as experiências dos funcionários, bem como seus projetos futuros. Assim, essas informações são reunidas para traçar as competências em potencial dos contratados, junto das qualidades que eles teriam que demonstrar para a empresa futuramente. Outra habilidade da Watson é mostrar para o sistema interno de treinamento da IBM se um funcionário mostrou novas habilidades.
Essa é uma questão vai além dos modelos tradicionais de trabalho, já que, antigamente, aqueles que tinham o melhor desempenho eram quem ganhava promoções. A IBM segue essa linha acrescentando hipóteses sobre situações futuras, e é aí que a Watson entra: de acordo com Nickle LaMoreaux, vice presidente de compensação e benefícios da IBM, a Watson possui 96% de precisão.
Entretanto, essa é uma tendência que não é vista em todas as empresas; a Intern Group, por exemplo, possui um corpus composto por 80 funcionários. No caso desta companhia, a avaliação do desempenho deles é feita com base em 15 habilidades específicas - como comunicação e flexibilidade, por exemplo -, que precisam ter sucesso nos próximos 100 anos.
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