As estratégias de expansão internacional do PayPal estão indo de vento em popa. Recentemente, a gigante de pagamentos, que tem sede na Califórnia, nos EUA, comprou a iZettle, outra empresa de pagamentos que fica na Suécia, uma compra ousada no valor de 2,2 bilhões de dólares.
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Mas não para por aí. A estratégia da companhia é investir US $ 3 bilhões para a aquisição de novas empresas por ano. Isso mesmo, 3 bilhões de dólares anualmente.
A notícia da compra da iZettle - que ocorreu em maio - mal saiu e o PayPal anunciou a compra da HyperWallet, por US $ 400 milhões e da Simility, uma empresa de equipamentos para prevenção a fraudes, por 120 milhões, ambas em junho. Uma bela saída de caixa. O budget anual já foi embora quase por completo, só no primeiro semestre do ano.
Questionados sobre a capacidade de caixa para investimentos tão ousados, o CEO da empresa Handelsblatt disse que as margens são estáveis e à medida que surgirem as oportunidades, mesmo que sejam em investimentos maiores que a iZettle - atualmente a maior aquisição da marca.
A compra de empresas pequenas, específicas em algum ponto, segue o rumo certo para firmar o PayPal em líder mundial de pagamentos. Assim, em vez de investir na melhoria interna de áreas específicas, a empresa investe na compra de uma startup com know-how naquela área. Alguns analistas de mercado estimam que o crescimento da empresa de pagamentos atinja até 17% até 2020, um balanço positivo que justifica todas essas movimentações de mercado.
Ainda não temos informações de quais outras empresas estão na mira do PayPal, mas ainda sobraram alguns milhões nas contas para gastar até o fim do ano.
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