A corretora de câmbio Mt. Gox nasceu em 2010 e teve bastante relevância no começo da febre das criptomoedas, até que em 2011 sofreu uma invasão que surrupiou nada menos que 25 mil Bitcoins. Depois disso, sua plataforma sofreu com apagões, teve problemas com o governo norte-americano, sofreu uma ação no valor de US$ 75 milhões e entrou em colapso em 2014, quando perdeu US$ 437 milhões de investimentos dos clientes. Nesta sexta-feira (22), a empresa entrou formalmente com o pedido de reabilitação civil e prometeu pagar seus credores a partir do próximo ano.
A operação será realizada pelo advogado Nobuaki Kobayashi, especialista no setor. Os procedimentos de falência foram pausados para que a companhia possa começar a pagar suas dívidas. Quem tiver o que receber poder ser ressarcido com Bitcoins, o que é uma boa, pois quando a Mt. Gox quebrou a moeda digital valia US$ 440 e agora passa dos US$ 6100.
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A primeira rodada de atualização com os clientes começa em setembro, no dia 26, em Tóquio. Até agora são 24.750 reclamações aprovadas, referentes a um montante de US$ 409 milhões, e as pessoas afetadas pelo fim da corretora têm até 22 de outubro para comprovar suas perdas e pedir o que têm direito de volta — e somente em Bitcoin, pois o pagamento não será realizado na forma de outras criptomoedas.
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