Em uma entrevista ao MIT Technology Review, Tye Brady, chefe de tecnologia na Amazon, disse que os mais de 100 mil robôs autônomos em atividade nos galpões da empresa estão, na verdade, “expandindo a eficiência humana” e não roubando empregos. “Quando se tem dezenas de milhares de pedidos sendo feitos online simultaneamente, você começa a precisar de algo além do que um humano pode fazer”, disse Brady.
A Amazon já tem mais de 500 mil pessoas no seu quadro de funcionários
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Por isso, ele acredita que não é economicamente viável contratar milhares de novos funcionários humanos para realizar tarefas repetitivas, como caminhar quilômetros por dia dentro de um armazém em busca de itens específicos. A Amazon já tem mais de 500 mil pessoas no seu quadro de funcionários. Nesse caso, os robôs estão fazendo algo que os humanos não conseguiriam de maneira eficiente.
Brady deixou claro que, apesar de a empresa já ter um verdadeiro exército de robôs em seus galpões, o trabalho humano nessas instalações é essencial. O fato de pessoas se adaptarem de forma praticamente instantânea a qualquer tipo de tarefa, por exemplo, torna o uso de robôs em algumas aplicações inviável.
O executivo inclusive contou uma história que aconteceu em um dos galpões da companhia nos EUA. Um pote de manteiga para pipoca caiu da bandeja de um robô e se espalhou no chão. As máquinas até percebiam o item, mas não sabiam o que fazer. “Os robôs estavam passando por cima e acabavam escorregando e gerando um código de erro”, revelou.
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