A Apple solicitou à FAA (Federal Aviation Administration), entidade governamental dos Estados Unidos responsável pelos regulamentos e todos os aspectos da aviação civil, permissão para testar o uso de drones fora dos limites atuais.
Além de impedir que drones sobrevoem o campus da Apple Park, a empresa de tecnologia faz parte dos interessados em conduzir voos experimentais com drones em áreas ainda não liberadas pelas regras da FAA.
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A Reuters informa que o programa isentaria as empresas participantes de quatro regulamentos da FAA.
'Grandes empresas de tecnologia e aeroespaciais, como Amazon, Apple, Intel, Qualcomm e Airbus, estão disputando uma nova lista de testes de drones que os Estados Unidos devem anunciar em breve', disseram à agência de notícias pessoas cientes do assunto.
A Reuters ainda afirmou que "o programa piloto permitirá uma gama de testes muito maior do que a geralmente permitida pelos órgãos reguladores da aviação federal, incluindo drones voadores à noite, sobre a cabeça de pessoas, além da linha de visão de um operador, bem como a integração de drones próximos a aeroportos”.
A permissão será concedida a apenas 10 das mais de 200 empresas que se candidataram. Tudo indica que as vencedoras serão as principais companhias americanas.
Não se sabe exatamente a razão do interesse da Apple em obter essa permissão. A Amazon, por sua vez, deixou bem claras suas intenções ao testar o uso de drones. Em 2016, no Reino Unido, a empresa entregou pacotes usando os equipamentos. O experimento foi um sucesso. Na ocasião, entre o clique de confirmação da compra feita pelo usuário e a entrega, o tempo registrado foi de 13 minutos: um recorde!
Não será difícil visualizar um céu cheio de pequenos veículos voadores num futuro próximo.
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