A Apple confirmou, em dezembro do ano passado, que estava comprando a empresa britânica responsável pelo aplicativo Shazam, que reconhece músicas tocadas nas proximidades do smartphone. Mas essa transação estimada em US$ 400 milhões está na mira de alguns órgãos reguladores europeus, coisa que pode atrasar o fechamento da transação.
A Comissão Europeia (CE), entidade que representa e defende os interesses da União Europeia, soltou um comunicado informando que abriu uma investigação para analisar a compra em questão. A preocupação do órgão envolve a possibilidade de que a Apple retire as referências a competidores como o Spotify do Shazam, incentivando os usuários a migrarem para o Apple Music.
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Compra do Shazam pela Apple está estimada em US$ 400 milhões.
A intervenção aconteceu porque o Apple Music é o segundo maior serviço de streaming de música do mundo e o Shazam é o maior aplicativo de reconhecimento de músicas. Dessa forma, uma compra teria potencial de prejudicar a concorrência, diminuindo a oferta para os consumidores. Há também a possibilidade de que a Apple ganhe acesso a dados de clientes dos seus competidores.
A Comissão Europeia irá emitir uma decisão final até o dia 4 de setembro, quando pode sugerir modificações nos termos de compra, simplesmente aprovar o acordo ou mesmo dar início a uma investigação ainda maior, caso julgue necessário continuar estudando o problema.
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