Segundo informações da Reuters, um juiz federal norte-americanos julgou em favor do Uber na última quarta-feira (11) em um caso no qual motoristas do serviço reivindicavam o reconhecimento de seus vínculos empregatícios com a companhia por trás do app. Com isso, esses profissionais teriam direito a salário mínimo, plano de saúde e algumas outras proteções que as leis trabalhistas dos EUA oferecem para profissionais devidamente contratados.
O juiz reconheceu que os motoristas são freelancers e não empregados propriamente ditos, considerando que eles podem trabalhar apenas quando querem e fazer o que acharem necessário nos intervalos entre corridas.
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Motoristas reivindicam direitos trabalhistas do Uber, considerando que muitos trabalham a maior parte do dia com o app
Um porta-voz do Uber conversou com a Reuters e disse que a empresa está satisfeita com o resultado do processo. O advogado dos motoristas, entretanto, pretende apelar da decisão em última instância.
O Uber tem sido alvo de vários processos similares, nos quais motoristas reivindicam direitos trabalhistas da empresa, considerando que muitos trabalham a maior parte do dia com o app. Essas ações judiciais já aconteceram no Brasil, nos EUA e em várias outras partes do mundo. Em alguns casos, os juízes inclusive reconheceram vínculos empregatícios dos motoristas, mas a maior parte dos processos ainda se arrasta pelos tribunais mundo afora.
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