Já está em pré-venda a primeira criptomoeda lançada pelo governo de um país. Trata-se do Petro, a moeda virtual que vai ser colocada no mercado pela Venezuela para tentar aplacar a altíssima inflação que assola a economia local, que faz um Bolívar valer apenas US$ 0,00004. Criada tendo como base o blockchain do Ethereum, o Petro deve entrar em oferta inicial de moeda em cerca de um mês.
Outra grande sacada da criptomoeda venezuelana é driblar o bloqueio econômico aplicado pelos Estados Unidos
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A ideia por trás da criação do Petro é que ele sirva como uma segunda moeda oficial da Venezuela, além do Bolívar, com uma quantidade de 82 milhões de unidades da criptomoeda disponível inicialmente, mas intenção de lançar até 100 milhões de petros, que possuem como “lastro” 100 milhões de barris da imensa reserva de petróleo do país.
Fugindo do bloqueio
Outra grande sacada da criptomoeda venezuelana é driblar o bloqueio econômico aplicado pelos Estados Unidos e outros países de economia capitalista contra o país. Usando a moeda virtual, essas barreiras podem ser muito mais facilmente ultrapassadas e a Venezuela receber uma série de investimentos que seriam impossíveis no modelo atual.
Logotipo do Petro
Além dos milhões de barris de petróleo que garantem o valor do Petro, acredita-se também que existam reservas de ouro e diamantes que sirvam como lastro da moeda, teria dito o presidente Maduro. A oposição do líder já se declarou contra a medida de criação do Petro e chegou a afirmar que a utilização da criptomoeda seria ilegal e inconstitucional.
Especialistas pedem cuidado e apontam algumas incertezas no Petro – porém, nada diferente de praticamente qualquer outra moeda desse tipo, como até o próprio Bitcoin, que se apresentou extremamente instável nos últimos tempos.
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