De acordo com informações da publicação norte-americana The Real Deal, especializada no mercado imobiliário, a Google teria comprado todo o prédio hoje conhecido como “Chelsea Market”, na cidade de Nova York. A transação, segundo fontes anônimas do periódico, teria custado mais de US$ 2 bilhões, mas não temos um valor exato no momento.
A propriedade tem mais de 111 mil metros quadrados de área construída e fica na Ilha de Manhattan, do outro lado da rua da atual sede da Google na cidade. A empresa já aluga boa parte do prédio para oferecer espaço de escritório a seus colaboradores e tem mais um edifício próprio em um antigo píer próximo.
Tecnologia, negócios e comportamento sob um olhar crítico.
Assine já o The BRIEF, a newsletter diária que te deixa por dentro de tudo
A Google deve manter esse mercado e retirar do espaço todos os escritórios de outras empresas
O prédio hoje conhecido como Chelsea Market abriga uma infinidade de escritórios corporativos nos andares superiores e, no térreo, um mercado de comida e outros gêneros alimentícios famoso em Nova York, que torna a região bem movimentada. As fontes do The Real Deal acreditam que a Google deve manter esse mercado e retirar do espaço todos os escritórios de outras empresas.
Fábrica de biscoitos e bolachas
A construção do edifício que abriga o Chelsea Market foi finalizada em 1898, quando passou a abrigar a nova fábrica da Nabisco, responsável por mais da metade da produção de biscoitos e bolachas nos EUA na época. Em 1912, essa companhia inventou o Oreo e começou a produzir alimento nesse prédio.
Em 1912, a Nabisco inventou o Oreo e começou a produzir alimento no novo prédio da Google
Com dificuldades para escoar sua produção por conta da diminuição do fluxo ferroviário na região, a Nabisco se mudou do prédio em 1959. O espaço ficou essencialmente desocupado por décadas, e a área próxima foi ficando mais degradada e decadente.
Em 1990, o investidor Irwin B. Cohen comprou a propriedade e criou o Chelsea Market sete anos depois, transformando a região. Hoje, existem lojas, restaurantes, escritórios e outros pontos comerciais no prédio. Não temos informações sobre quais seriam os planos da Google para uma possível reforma ou remodelação completa do edifício.
Fontes