Uma medida aplicada nos Estados Unidos pode resultar em um aumento de valores em serviços de streaming de música em todo o mundo. A Comissão de Direitos Autorais (Copyright Royalty Board) da Biblioteca do Congresso dos EUA teria determinado o aumento da porcentagem de receita que é repassada aos artistas.
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O valor mínimo determinado pelo CRB era de 10,5% (apesar de os pagamentos ficarem sempre em torno de 12,5%) e foi elevado para 15,1%. De acordo com o site da Billboard, os serviços de música utilizam essa legislação como base para pagar gravadoras e artistas, diferente do que acontece com serviços de filmes, como a Netflix, que negocia individualmente com cada estúdio ou distribuidora.
O aumento foi celebrado pela Associação Nacional de Editoras de Música (NMPA, na sigla em inglês). “Estamos empolgados pelo aumento de 43,8% para os compositores — o maior já concedido pelo CRB em toda a história”, comemorou o presidente da associação David Israelite.
Como é de se imaginar, ter que pagar mais aos artistas pode levar os serviços de streaming como Google Play Music, Apple Music e Spotify a repassarem o aumento também para os consumidores. Como a base dos negócios é a legislação do país norte-americano, é possível que isso aconteça de fato.
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