Parece que a temporada de IPOs está oficialmente aberta em 2018. Depois do Spotify, o Dropbox preencheu a papelada necessária para dar entrada na sua oferta pública de ações. Mas, diferente da plataforma de streaming de música (que optou pelo processo de listagem direta), a plataforma de compartilhamento de arquivos seguirá os passos “tradicionais".
Ou seja, já procurou apoio dos bons e velhos bancos de investimento para lidar com os trâmites. Goldman Sachs e JPMorgan Chase são as principais instituições cotadas para a tarefa.
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Failure is not an option
Antes de ir à público, o Dropbox se preocupou em otimizar sua operação para apresentar um negócio rentável. Desde 2015, a empresa foca em duas estratégias: 1) ampliar a oferta de serviços do seu plano empresarial; 2) economizar, economizar e economizar.
Tem até uma historinha legal sobre esse último ponto. Numa reunião com toda a galera da empresa, o CEO, Drew Houston, perguntou se os funcionários já haviam visto a companhia gastar dinheiro de uma maneira que eles próprios não gastariam. E um pessoal levantou a mão, dizendo que sim. "Isso acabou", foi a resposta do chefe.
E então, o novo objetivo do Dropbox se tornou "virar o tipo de negócio sobre o qual até Warren Buffett diria 'sim, essa barraca de limonada faz dinheiro'".
Serviço tem mais de 500 milhões de usuários
Daí que o serviço passou os últimos anos aprimorando a plataforma de nuvem (para ficar independente dos servidores da Amazon), trabalhando na velocidade de transferência dos arquivos enviados pelos usuários e, claro, cortando custos. E a parada parece ter funcionado, já que o Dropbox não só se tornou uma empresa bem-vista pelo mercado, como aumentou suas vendas anuais para mais de US$ 1 bilhão no ano passado.
A companhia continua rentável mesmo depois de descontar despesas como juros, impostos, depreciação e amortização. Avaliada em US$ 10 bilhões em sua última rodada de private funding, que aconteceu em 2014, a expectativa é a de que consiga captar um valor acima desse valuation depois do IPO.
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