Fitbit investe US$ 6 milhões em startup de monitoramento de glicose

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Fitbit fez um investimento milionário em uma startup de monitoramento de níveis de glicose. A Sano, uma empresa de São Francisco fundada em 2011, tem um projeto de dispositivo capaz de monitorar o nível de glicose no sangue por meio de sensores. Apesar de já existir há alguns anos, a empresa ainda não conseguiu comercializar o produto. O acessório lembra os adesivos de nicotina que ajudam fumantes a se livrarem do vício do cigarro.

Com diversos modelos de pulseiras, relógios, aplicativos e outros acessórios fitness, a Fitbit acaba de investir US$ 6 milhões na Sano. A Fitbit também nasceu em São Francisco e parece engajada no objetivo de expandir as funcionalidades de seu catálogo de produtos, que atualmente é focado em monitoramento cardíaco. É a primeira vez que a fabricante de wearables investe em uma startup.

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O monitoramento de glicose é um importante campo para pesquisadores e desenvolvedores de tecnologia na área de saúde. De acordo com estimativas de instituições dos EUA especializadas em diabetes, mais de 100 milhões de norte-americanos sofrem da doença ou têm pré-diabetes. Por isso, não é só a Fitbit que está de olho nesse assunto; empresas como a Apple estariam desenvolvendo uma tecnologia similar. A Fitbit teria, portanto, o Apple Watch como um forte concorrente nesse campo.  

O modelo de dispositivo da Sano é um leitor de glicose não invasivo que pode ser usado por qualquer pessoa, não apenas diabéticos, de acordo com o posicionamento da empresa em seu site oficial. Essa estratégia significaria que a Sano não precisa de uma aprovação do FDA (Food and Drug Administration), mas médicos e representantes da área de saúde ainda divergem sobre o assunto. A dúvida é se realmente o dispositivo tem algum benefício para não diabéticos.

Investir na startup de monitoramento de glicose não foi o único passo rumo à diversificação de campo de pesquisa da Fitbit. No ano passado, a empresa anunciou que está trabalhando em pesquisas de sensores para desenvolver soluções para a apneia do sono: o smartwatch Ionic tem um sensor óptico, que seria o início da identificação de dados precisos sobre a apneia.

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