A GoPro anunciou hoje seus resultados parciais para o Q4 de 2017 e a coisa tá brava. A companhia vai abandonar sua divisão de drones e planeja reduzir seu número de funcionários dos atuais 1.254 para menos de 1.000, um corte de 20%, em 2018.
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Outra medida anunciada pela GoPro é um ajuste no salário de seu CEO, Nicholas Woodman, para US$ 1 durante o próximo ano. Após a notícia, a negociação prévia das ações da empresa foi paralisada. As demissões já haviam sido antecipadas pelo TechCrunch na última semana.
As fontes do site apontam que vários dos colaboradores da empresa foram liberados de seus postos, mas devem ser mantidos "oficialmente empregados" até o meio de fevereiro. Boa parte das demissões aconteceu no setor responsável pela engenharia do drone Karma.
Vendas do Karma não decolam e GoPro resolve abandonar o mercado de drones
A GoPro estima uma receita US$ 340 milhões (cerca de R$ 1,1 bilhão) no quarto trimestre de 2017, uma queda de 37% comparada aos níveis de 2016.
“Apesar do constante suporte de marketing, nós verificamos que os consumidores estavam relutantes na compra da HERO5 Black pelo mesmo preço que ela foi lançada no ano passado”, comenta Woodman no relatório. A versão completa do documento deve ser divulgada em fevereiro.
O CEO da companhia ainda afirma que a empresa tentou reduzir as perdas com um desconto nas câmeras de ação, durante o mês de dezembro. Apesar de encerrar a produção do Karma, a GoPro deve continuar a oferecer suporte ao produto.
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GoPro anuncia corte de funcionários e abandona mercado de drones via The Brief
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