Se tem alguém que não pode reclamar de 2017, este alguém é Tim Cook. O chefão da Apple terminará o ano com um faturamento pessoal de nada menos do que US$ 102 milhões, relata o Bloomberg. A maior parte disso, obviamente, diz respeito ao valor pago pelas ações da empresa sob sua posse — US$ 89,2 milhões. Complementam o montante US$ 3,06 milhões em salários e um bônus de US$ 9,33 milhões.
Os valores foram divulgados no relatório enviado pela Maçã ao órgão que regulamenta o câmbio nos Estados Unidos. Os bons resultados da Apple em 2017 geraram um bônus de US$ 3,11 milhões para cada dos cinco principais executivos da companhia depois de Cook. Eles terminaram o ano com um faturamento total de US$ 24,2 milhões (salários + bônus + ações).
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Todos tiveram um aumento dos bônus de participação, com Tim Cook faturando um valor 74% superior em relação ao de 2016. Isso aconteceu porque a Apple vinculou o pagamento de compensações extras ao resultado da empresa no índice S&P 500, que avalia o valor de mercado das 500 maiores empresas negociando ações nas bolsas de Nova York e na NASDAQ, as duas maiores do mundo.
Ainda de acordo como o Bloomberg, este foi o primeiro ano em que Tim Cook gastou dinheiro com voos em aeronaves privadas por questão de segurança — ao todo, isso gerou uma despesa de US$ 93,1 mil. A diretoria da Apple decidiu que o seu presidente deveria fazer voos fretados tanto em viagens de negócios quanto em viagens pessoais. Para mantê-lo em segurança, a companhia gastou outros US$ 224 mil.