O mercado de streaming de música é competitivo: atualmente, Apple Music, Google Play Música, Deezer e Spotify são alguns dos maiores nomes do mercado. E parece que outro concorrente desse setor não está indo bem das pernas: o Tidal.
Segundo o jornal norueguês Dagens Næringsliv, o serviço criado pelo rapper Jay Z tem dinheiro em caixa para sobreviver por apenas mais seis meses. As perdas em 2016 teriam passado dos US$ 44 milhões (R$ 145 milhões), mesmo após um investimento recebido da operadora norte-americana Sprint. Ela agora é dona de 33% do Tidal e teria aplicado US$ 200 milhões no parceiro, sendo quase um terço disso para conteúdos originais ou exclusivos.
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O serviço teria cerca de 1,2 milhões de assinantes atualmente. Além de artistas e álbuns exclusivos, ele oferece como destaque a transmissão de músicas sem perda de qualidade de áudio — algo que alguns concorrentes também já começaram a oferecer, mas ainda não de forma tão completa.
E é verdade?
"Temos sido alvo de histórias negativas sobre o Tidal desde a sua criação e não temos feito nada além de crescer em negócios a cada ano", disse um representante da empresa ao site Engadget. Segundo a marca, ela inclusive vai chegar ao break-even (ponto de equilíbrio em que ainda não há lucro, mas os prejuízos são zerados) em breve e já registrar ganhos no meio de 2018.
Fontes