Para quem não está familiarizado, o valor de mercado de uma empresa pode ser definido de uma forma bem resumida: "o número de ações existentes" x "o valor de cada ação". E como você sabe, quanto mais uma empresa consegue bons resultados, mais o valor de uma ação sobe — e isso, logicamente, eleva também o valor de mercado da empresa.
É justamente com base nesse "valor de mercado" (market capitalization, em inglês) que podemos estimar quais são as empresas mais bem-sucedidas do momento. E é claro que algumas delas se destacam, sendo que pouquíssimas passam dos US$ 500 bilhões. Ainda menos são aquelas que podem sonhar com o primeiro trilhão — Apple, Amazon e Alphabet (Google) são algumas das que correm para chegar lá. Agora, analistas do Evercore ISI afirmam que a Microsoft também entrou nesse páreo.
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A culpa é das estrelas (mentira, das nuvens)
Os especialistas da Evercore afirmam que o crescimento das plataformas Cloud da companhia está permitindo essa projeção. Os serviços do Azure continuam ganhando destaque no mercado e as vendas de pacotes Office para profissionais e estudantes também cresce em um ritmo bem interessante. Nesse ritmo, há boas chances de que esse valor de US$ 1 trilhão seja atingido até 2020 (talvez um pouco antes).
Hoje, o valor de mercado da Microsoft é de US$ 649 bi. Mais do que o dobro dos US 301 vistos em fevereiro de 2014 — quando Satya Nadella assumiu a empresa e deixou claro que faria uma mudança no foco, dando mais relevância ao setor de serviços em nuvem (Azure, 365 e outros). O crescimento na receita desses segmentos e também os investimentos assertivos são bons sinais para os investidores.
Vale lembrar que neste ano a Microsoft já atingiu outra marca bem importante: passou dos US$ 20 bi anuais em receita proveniente do mercado Cloud. Alguém ainda duvida do Nadella e da Microsoft?
Fontes