Os irmãos gêmeos Cameron e Tyler Winklevoss são mais conhecidos por sua rivalidade com Mark Zuckerberg graças ao processo movido por eles contra o criador do Facebook. A dupla acusou Zuck de ter roubado a ideia do Facebook da rede social ConnectU, idealizada por eles durante o seu período em Harvard — se você assistiu ao filme “A Rede Social”, de 2010, deve se lembrar bem disso.
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Agora, os Winklevoss voltam aos holofotes por uma razão bem diferente da do imbróglio judicial de alguns anos atrás. Eles se tornaram oficialmente os primeiros bilionários do bitcoin ao acumularem patrimônio líquido de US$ 1 bilhão graças especialmente a um investimento certeiro: a compra de US$ 11 milhões em bitcoins em abril de 2013.
Irmãos Winklevoss investiram US$ 11 milhões em 2013 e, agora, acumulam mais de US$ 1 bilhão em bitcoins
A “visão além do alcance” da dupla deu muito certo. Usando parte dos US$ 65 milhões do acordo com Zuckerberg, eles teriam adquirido na época cerca de 1% de todo o bitcoin disponível no mundo, uma aposta arriscada para uma criptomoeda que mesmo hoje suscita dúvida e mistério em muita gente, mas que não para de bater recordes de cotação, apesar de uma instabilidade constante.
Em abril de 2013, uma unidade do bitcoin valia algo em torno de US$ 130 dólares, uma verdadeira pechincha perto dos mais de US$ 11 mil batidos pela criptomoeda durante a última semana. Apesar de os Winklevoss não revelarem abertamente quantos bitcoins eles ainda possuem, estima-se que seja uma quantia próxima de 100 mil unidades.
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