Quando você é um banco, geralmente as informações que podem definir o risco de investimentos estão relacionadas ao comportamento das pessoas: inadimplência, disponibilidade de crédito e coisas do tipo. Para o Deutsche Bank, no entanto, dados de mudanças climáticas têm sido valiosos para dizer aos seus clientes o que é arriscado ou não no mercado financeiro.
A divisão de gestão de ativos do Deutsche entregou um relatório ao COP23, em uma parceria com o grupo de consultoria climática Four Twenty Seven, no qual eles discorrem sobre a metodologia “que aborda o risco físico de forma direta ao identificar as localidades onde acontecem as produções corporativas e pontos de venda ao redor do mundo e suas vulnerabilidades a riscos de mudanças climáticas, como aumento do nível do mar, alagamentos, secas e tempestades tropicais”.
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Tudo isso, de acordo com o banco, é uma ameaça direta e imediata aos portfólios de investimento. A ideia é que o grupo de gestão de ativos use os dados para tornar a carteira de seus clientes mais robusta contra problemas relacionados ao clima.
O desafio, no entanto, é cruzar a informação de onde estão as empresas nas quais as pessoas estão investindo e quão vulneráveis elas estão. Mais do que isso, os investidores precisam saber exatamente como o negócio pode ser afetado de diferentes maneiras.
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