Homem que diz ser o criador da bitcoin 'ressurge' com nova moeda

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Satoshi Nakamoto é, ao mesmo tempo, um dos maiores mistérios e casos de sucesso da internet recente. Ele é o criador do sistema financeiro da bitcoin, a criptomoeda mais quente da atualidade. Entretanto, ninguém sabe exatamente quem ele é — ou quantas pessoas adotaram esse pseudônimo nos primórdios do desenvolvimento do projeto.

Porém, quase dez anos após a apresentação do conceito, uma pessoa que alega ser o verdadeiro Satoshi Nakamoto entrou em contato com alguns sites internacionais especializados. O motivo? Propagar uma nova criptomoeda, chamada simplesmente de "Coin".

Segundo o The Verge, que recebeu o contato, o suposto Satoshi apresentou uma série de documentos e informações para garantir que ele é mesmo o fundador da bitcoin. Ele teria concordado em deixar a reclusão virtual após "uma série de vazamentos". Ele alega ter falado com a Comissão de Títulos e Câmbio dos EUA (SEC, na sigla original) e concordado em se manter anônimo, mas ativo publicamente. "O governo sabe quem eu sou, e é assim que deve ser", completa.

Muita calma nessa hora

Só que é aí que a história fica nebulosa. Ele se recusou a confirmar por meio de alguma assinatura digital que ele é mesmo o verdadeiro homem por trás da bitcoin, além de alegar que apagou qualquer traço privado que leve à identificação.

Isso incluiria também transferir bitcoins de sua conta para comprovar a identidade — e essa poderia ser uma ótima prova. Afinal, o verdadeiro Nakamoto é praticamente um bilionário hoje em dia, já que acumula uma quantidade considerável da moeda.

Por enquanto, o suposto Satoshi Nakamoto deve ser tratado como fake ou até um criminoso

O documentário "Banco ou Bitcoin?", que estreou recentemente na Netflix, dedica um segmento para falar da possível identidade de Nakamoto. A produção limita os suspeitos para dois nomes de pessoas envolvidas nas primeiras transações e não descarta que eles eram uma dupla agindo sob um nome oriental falso. Suspeitos apareceram em 2014e depois em 2016. Porém, nenhuma das investigações foram conclusivas.

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