O diesel foi de combustível à pivô de um escândalo na Europa em questão de meses: depois do efeito dominó que começou com o Dieselgate da Volkswagen – e depois se alastrou para as outras marcas do grupo – e da Mercedes-Benz também ser acusada de trapacear, a BMW também se viu puxada para o furacão das emissões.
No entanto, a montadora alemã fez uma declaração pública hoje negando que esteja envolvida em qualquer problema com emissões por conta de seus motores a diesel. “Os carros do Grupo BMW não são manipulados e estão alinhados com os requerimentos legais aplicáveis”.
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A acusação é de que a BMW utilizou uma solução de ureia, chamada AdBlue, que é injetada no sistema de escape e, quando utilizada em excesso, acaba “maquiando” os resultados ao diminuir muito as concentrações de óxido de nitrogênio.
A revista Der Spiegel soltou um artigo afirmando que as grandes marcas alemãs montaram um cartel que, entre outras coisas, fixou o preço dos sistemas de tratamento de emissões para motores diesel, o que fez com que todas as empresas que tinham alguma relação com a Volkswagen se tornassem suspeitas de processos de trapaça – uma dessas empresas era a BMW.
Um porta-voz da empresa disse que ela não vai se pronunciar a respeito da investigação que a Der Spiegel.
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