A Uber vem enfrentando uma verdadeira tormenta sobre casos de assédio no ambiente de trabalho e ferramentas de espionagem que ferem os direitos de usuários. Sobre este último ponto, parece que a companhia finalmente quer acertar: a Uber apresentou uma ferramenta de privacidade que analisa os próprios bancos de dados sem revelar a identidade de usuários.
Os dados obtidos pela Uber envolvem informações de pagamento (débito, crédito, dinheiro, cartões e senhas), coordenadas de localização, tráfego e impostos pagos. Ou seja: muita informação sensível que, na mão de pessoas mal-intencionadas, pode acontecer um estrago bem grande.
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Uber fez uma parceria com uma equipe de pesquisadores de segurança da Universidade da Califórnia
Para desenvolver essa ferramenta que esconde a identidade de usuários, a Uber fez uma parceria com uma equipe de pesquisadores de segurança da Universidade da Califórnia, em Berkeley. A técnica de cálculo utilizada se chama "Elastic Sensitivity" e foi liberada hoje em código-livre — isso significa que outras companhias poderão adotar a mesma ferramenta.
"Nossa equipe está muito, muito interessada em fornecer ferramentas e plataformas para que as pessoas possam fazer seu trabalho de forma adequada à privacidade. Esta é uma camada adicional de proteção. Podemos sentir a sensação de que o analista ainda pode obter resultados corretos e reduzir o risco de identificar qualquer indivíduo que esteja nesse conjunto", comentou Menotti Minutillo, gerente de engenharia de privacidade na Uber, ao GizUS.
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