Parece que todo dia surge uma nova informação a respeito do imbróglio judicial entre a Waymo e a Uber.
Depois de admitir que Anthony Levandowski roubou, sim, os arquivos da Google, a empresa por trás do serviço de caronas pagas conquistou uma meia-vitória ao conseguir na justiça o acesso a documentos que detalham as negociações entre a Google e a Lyft sobre o desenvolvimento de veículos autônomos, trazendo uma terceira parte para uma briga que antes era apenas entre as duas empresas.
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A juíza Jacqueline Corley, responsável pelo caso, deu à Uber o direito de verificar os documentos para construir sua defesa das alegações da Waymo de quem o roubo dos arquivos gerou um prejuízo financeiro significativo.
A Lyft respondeu imediatamente, alegando que se trata de uma tentativa da Uber de frear seu progresso no desenvolvimento de seu projeto e, mais que isso, “uma forma imprópria de extrair inteligência competitiva sobre seu rival no negócio de ride-sharing”.
De qualquer forma, a principal concorrente da Uber nos EUA não terá que entregar documentos internos, apenas os que são de diligência compartilhada com a Waymo, como os termos de negociação e a carta de intenções da parceria.
Corley justificou sua decisão dizendo que a Waymo e a Lyft fecharam o acordo no meio do processo litigioso, então eles deveriam esperar que isso, em algum momento, poderia se tornar relevante para o processo.
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