(Fonte da imagem: Reprodução/Twitter|Kim Dotcom)
Apesar de o fechamento do Megaupload ter acontecido no começo do ano, o assunto continua gerando muita polêmica. Dessa vez, o assunto de debate entre promotoria e defesa está nas provas que Kim Dotcom poderá usar durante seu julgamento.
Isso porque as investigações do FBI contra o dono de um dos sites mais populares da internet reuniram nada menos do que 22 milhões de emails que serviriam de evidência quanto à possível culpa de Dotcom. O problema é que ele não terá acesso a essa quantidade absurda de conteúdo antes de entrar no tribunal, mas a uma “versão resumida”.
A Justiça neozelandesa decidiu que Dotcom e seus advogados poderão conferir um arquivo de 40 páginas que agrega de maneira breve tudo aquilo que está presente nos 150 TB de provas acumuladas. No entanto, a defesa do acusado acredita que essas informações não são o suficiente. Mais do que isso, eles alegam que a utilização de uma versão condensada é injusta, pois eles não saberão a relevância do conteúdo que o FBI liberou e daquele que foi ocultado.
Diante disso, o excêntrico fundador do Megaupload afirmou que a situação deixa clara a existência de algum tipo de complô por parte do governo dos Estados Unidos para declará-lo culpado, dificultando sua defesa na tentativa de tirar o julgamento da Nova Zelândia e levá-lo para seu país.
Porém, não é porque sua situação jurídica continua incerta que Kim Dotcom irá abandonar a internet. Após prometer o retorno do Megaupload, ele publicou uma mensagem em seu Twitter direcionada ao público brasileiro. “Hi BRAZIL (sic.). Vocês são as melhores pessoas do mundo. Eu te amo. Mega misses you too”, escreveu o criador do site em uma mistura de inglês com português.
Fonte: Kim Dotcom, The Verge, Slash Gear
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