(Fonte da imagem: Reprodução/The Economist)
Neste final de semana, a poluição no ar de Pequim chegou a um nível tão alarmante que as autoridades foram obrigadas a estipular medidas emergenciais para o bem-estar da população local. A notícia se espalhou rapidamente pelo mundo, e os inúmeros registros em fotos e vídeos disponibilizados online pelos civis fez com que o governo tivesse que agir de maneira bem mais transparente do que a normal.
O Índice de Qualidade do Ar (QAI) ultrapassou o nível de 300, que, além de bater o recorde da região também figura na tabela da Agência de Proteção Ambiental (EPA) como “Hazardous”, ou seja, “perigoso”. Essa escala é feita com base na quantidade de determinadas partículas presentes no ar e pode chegar até a marca de 755. Para comparar a situação, saiba que, no mesmo período, o QAI de Nova York era 45, enquanto que o de Los Angeles estava em 52.
O governo de Pequim aconselhou os cidadãos a permanecerem em casa. Caso isso não seja possível, é necessário, então, usar máscaras para minimizar os efeitos da poluição no corpo. Muitos voos foram cancelados por causa da baixa visibilidade e algumas pessoas chegaram a declarar que podiam até mesmo sentir o gosto da poluição enquanto respiravam.
Entre as medidas emergenciais tomadas pelo governo chinês estão a redução no uso de veículos oficiais, alguns limites impostos na indústria de construção e o aconselhamento para que escolas não realizem atividades fora da sala de aula durante esses dias.
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