As cápsulas de Li Qiyuan. (Fonte da imagem: Ed Jones/Agence France-Presse)
Esta sexta-feira (21) é finalmente a data conhecida por ser o provável “fim do mundo”, graças às profecias do fim do calendário maia – e, enquanto nenhum sinal apocalíptico aparece, a população continua apreensiva, sem saber se a humanidade vai ou não acabar.
E isso inclui a China, cujo governo está trabalhando dobrado nas últimas horas para conter o desespero de seus habitantes. O maior problema está relacionado à seita Igreja do Deus Todo-Poderoso (Church of Almighty God, no original), um culto clandestino que foi acusado de práticas violentas para passar a mensagem do fim dos tempos.
Segundo o The New York Times, cerca de mil membros da seita foram detidos pelas autoridades durante panfletagens e discursos. O governo ainda se preocupa que pessoas entrem em pânico e tomem atitudes perigosas, como assaltos e motins.
Proteção garantida
Mas nem todo mundo acha que o fim do mundo é algo tão ruim. Várias pessoas já teriam construído bunkers (grandes esconderijos fortemente protegidos) e até pequenas arcas para abrigar famílias inteiras e escapar de possíveis explosões ou dilúvios no fim do mundo.
Um rapaz chamado Liu Ye, por exemplo, aluga um lugar em seu bunker, que fica nas montanhas de Lhasa, no Tibete, por uma taxa de R$ 16 mil. Ainda mais preparado, o militar Liu Qiyuan vende cápsulas esféricas contendo tubos de oxigênio, comida e outros suprimentos por até R$ 1,6 milhão – e ele alega já ter comercializado uma série de unidades. Se o mundo não acabar, portanto, esses chineses terão ainda mais motivos para comemorar.
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