(Fonte da imagem: Reprodução/NASA)
Segundo o pessoal do MIT, se não bastassem as dificuldades de enviar astronautas a Marte e de estabelecer colônias na superfície do Planeta Vermelho, uma análise teórica realizada por pesquisadores da Universidade de Porto Rico apontou que os exploradores provavelmente também teriam que enfrentar impactos de asteroides da ordem de um megaton de energia.
Para realizar o estudo, os pesquisadores consideraram um período de três anos e o índice de formação de crateras em Marte, concluindo que, durante esse tempo, os astronautas provavelmente testemunhariam — pelo menos — um impacto da ordem de um megaton. Só para que você tenha uma ideia da magnitude de um evento desses, as bombas nucleares que os EUA possuem em seu arsenal contam com uma potência ligeiramente maior.
Esqueça Marte! E aqui na Terra?
Já aqui na Terra, apesar de sermos atingidos por asteroides frequentemente, os eventos de grandes proporções têm uma probabilidade de ocorrer uma vez a cada 15 anos, graças à nossa distância em relação ao cinturão de asteroides e à proteção exercida pela atmosfera. Além disso, boa parte da superfície do planeta é recoberta por oceanos, o que reduz ainda mais as chances de que um corpo celeste caia sobre uma região densamente povoada.
Ainda de acordo com os cálculos, existe uma probabilidade de que a Terra seja atingida por um asteroide capaz de provocar um impacto de 10 megatons uma vez a cada 100 anos, sendo que o último evento desse tipo ocorreu em 1906. Em outras palavras, o asteroide já está alguns anos atrasado!
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